Chocolate

A gente sabe que aquela carinha que nossos pets fazem quando estamos comendo algo é pra lá de irresistível, mas na maior parte das vezes, o melhor a fazer é resistir às carinhas e não compartilhar com cachorros e gatos a nossa comida – principalmente se o alimento em questão for chocolate.

 

Chocolate para cachorros e gatos – por que faz mal?

O chocolate integra a lista dos alimentos proibidos para cães e gatos, uma vez que oferece grande risco a esses animais. A responsável por tornar esse alimento um verdadeiro vilão é a teobromina, substância tóxica presente no chocolate que é facilmente metabolizada pelo organismo humano, não oferecendo riscos à nossa saúde. No entanto, o organismo dos cachorros e gatos não consegue eliminar esse componente de forma rápida e, por isso, os pets podem acabar intoxicados.

A quantidade de teobromina varia de acordo com o tipo de chocolate, como por exemplo, os chocolates brancos, que não oferecem tanto risco de intoxicação para os cães. Quanto mais escuro, “puro e concentrado”, for o chocolate, mais teobromina possui e consequentemente maior o risco de intoxicação. Assim sendo, o chocolate amargo, utilizado em confeitarias para fazer doces é o que oferece maior risco de intoxicação, pois possui em torno de 1,35% de teobromina. No chocolate branco esse teor gira em torno de 0,005%.

Para se ter uma ideia, uma porção de 35g de chocolate ao leite consumida por um cachorro de 3kg (um Yorkshire, por exemplo), é capaz de provocar vômitos e diarreia. Com o dobro dessa quantidade, os batimentos cardíacos dos pets ficam acelerados e, se o animal consumir aproximadamente 100g de chocolate, pode ocorrer tremores e convulsões.

É importante ressaltar que, se o chocolate for meio amargo, esses efeitos já aparecem com o consumo de apenas metade de cada porção, uma vez que a concentração de teobromina é maior nos chocolates mais amargos. Bolos de chocolate, bolachas e demais doces e sobremesas à base de chocolate também são nocivos aos animais e devem ser evitados.

 

Sintomas

Os sinais clínicos são: vômito, diarréia, polidipsia e poliúria (bebe mais água e urina mais), náuseas e arritmias cardíacas. Podem apresentar incontinência urinária, hipertermia (aumento da temperatura corpórea) e em casos mais graves coma e morte. Hemorragia intestinal pode ocorrer em alguns casos normalmente entre 12 e 24 horas após a ingestão.

 

Recomendações para evitar intoxicações acidentais

A prevenção é a chave para evitar possíveis envenenamentos e as recomendações são:

  • Não deixe ao alcance dos cães produtos que possam ser nocivos à sua saúde. Na época da Páscoa, é preciso tomar cuidado e não deixar os ovos em qualquer lugar. O perigo maior é quando o animal furta o chocolate de um local que não deveria, come tudo em grande quantidade, por isso os donos não devem deixar nada em local acessível ao animal.
  • Eduque seu animal para que espere que as coisas lhe sejam dadas e não as roube dos pratos, das mesas ou as retire do lixo.
  • Converse com toda a família e também com os visitantes sobre os riscos de dar certos produtos ao cachorro. Se tiver crianças em casa, o melhor é que os lembre disso com frequência e assegure-se de que entendam o que isso significa para a saúde do cãozinho.

 

Caso o seu animal se intoxique, procure imediatamente o médico veterinário, com o tratamento adequado, seu amigo tem grandes chances de recuperação.

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